Overbooking, o que fazer?

Nestas horas a gente respira fundo e conta até dez, mas não adianta. Eu confesso que não sabia o que fazer, nem reclamar (além do vôo, claro) e nem esperar. Mas este post interessantíssimo da Viagem & Turismo ajudou muito. 

Em resumo o melhor a fazer é registrar o acontecido de alguma forma, guardar comprovantes e exigir a realocação no próximo vôo. Se o tempo de espera for longo, saiba que você poderá exigir o ressarcimento de algumas despesas. 

Conhecer os seus direitos e manter a calma são os melhores aliados. 

Boa leitura e Boa Viagem!

Viagem e Turismo (@viagemeturismo)
28/04/11 18:38
Overbooking: o que fazer para evitá-lo - ou até para se dar bem http://viajeaqui.abril.com.br/materias/overbooking-o-que-fazer-direito-do-consumidor?utm_source=twitter&utm_content=vt


Turquia - Roteiro Istambul até Assos

Dando sequência aos deliciosos roteiros criados para minhas férias que nunca aconteceram na Turquia (mas que hão de acontecer!), aqui está um super roteiro criado pelo meu amigo Zé Ruy Gandra, com dicas quentíssimas para aproveitar o melhor da cultura e das praias de lá.

OPÇÃO 2 – PRAIAS E HISTÓRIA
30/06 – vôo para a Europa
01/07 – Chegada na Europa (Istambul, Turquia) – descanso no hotel em Istambul (de preferência no bairro de Sultan Ahmet - próximo às grandes atrações turísticas, para poder fazer tudo a pé e curtir a cidade)
02/07 – Visita à Mesquita Azul e à Igreja Santa Sofia
03/07 – Passeio de barco pelo estreito de Bósforo até a cidade de Kavagi
04/07 – Visita ao Mercado (Grand Bazar), almoçar no Pandeli
05/07 – Alugar um carro e viajar em direção a Galípoli. Neste ponto, atravessar o Estreito de Dardanelos, em direção à Lapseki, e seguir para Çanakkale (cidade de Tróia), totalizando 295 Km. Passar a tarde em Troia e dormir nas redondezas.
06/07 – Seguir viagem para o sul, descendo 87 km até chegar em Assos (praia de pedra) em frente à Ilha de Lesbos. Hospedar-se no hotel da cidade.
07/07 – Fazer passeio de barco para Lesbos e dormir em Assos.
08/07 – Descer para Izmir (257 km) e passar a noite.
09/07 – Último dia em Izmir. Retornar para Istambul
10/07 - Retorno para o Brasil.


ISTAMBUL
Se você ainda não se deu conta do que se trata Istambul, tente resgatar em suas aulas de história todas as referências à Constantinopla. Maior cidade da Turquia, a cidade é dividida pelas duas margens do estreito de Bósforo, separando a Europa da Ásia, exatamente no ponto onde as águas do mar Negro se juntam às águas do mar de Mármara. Encantadora. Justamente por esta influência de duas culturas tão distintas, a cidade de Istambul é irresistível.


Algumas das atrações que são imperdíveis e merecem estar em qualquer roteiro:
- Santa Sophia: uma das construções mais belas e impressionantes, é também conhecida como Igreja da Divina Sabedoria;
- Mesquita Azul: neste local, imperadores Bizantinos construíram um grande palácio, e em 1606 o Sultão Ahmet I quis construir uma mesquita ainda maior e mais bonita do que a Igreja de Santa Sofia, em estilo clássico otomano e revestida com azulejos azuis e lindos vitrais. É importante respeitar o cultura local e evitar roupas curtas e sem mangas para as mulheres. Lenços cobrindo a cabeça também são importantes.
- Grand Bazar: passeie pelos famosos bazares do Grand Bazar e aproveite para fazer compras, nunca sem antes negociar os preços. O Zé Ruy recomenda almoçar no Pandeli, mas disse que qualquer comida é uma delícia e vale experimentar os sabores, cheiros e cores que a culinária turca tem a ofercer.
- Passeio de barco pelo estreito de Bósforo: Além de barato, este passeio vale muito a pena, tem uma linha frequente e te leva até Kavagi, outra cidadezinha que vale explorar.
- Palácio Topkapi: na entrada do Estreito de Bósforo, este palácio serviu como residência para diversos sultões por cerca de 400 anos.



ÇANAKALLE / TRÓIA
Acredita-se que a lendária cidade de Tróia, onde ocorreu a célebre Guerra de Troia descrita na Ilíada, de Homero, seja este sítio arqueológico, próximo à Çanakalle, na Turquia. Definitivamente não dá para não visitar. Se der para reler a Ilíada ou assistir ao último filme antes da viagem, melhor inspiração não há.


ASSOS
É uma cidade com muita história: Aristóteles fundou uma escola de filosofia neste local e acredita-se que Paulo, o apóstolo, tenha passado por lá. Mas são as colunas dóricas que mais chama atenção para esta peque cidade litorânea, de onde é possívela avistar (e fazer passeios) a Ilha de Lesbos. Segundo o Zé Ruy, a cidade é linda e muito charmosa. Vale a estadia.

LESBOS
Lesbos é uma ilha grega no Egeu, cujo litoral leste fica muito próximo da Turquia. Construída na extremidade sudeste da ilha, sua capital, Mytilini, é a sede da Igreja Ortodoxa. Até pouco tempo atrás praticamente desconhecida dos turistas, é uma das poucas ilhas na Grécia que conserva o estilo arquitetônico original. Existem muitas atrações a serem exploradas: de castelos bizantinos a belíssimas praias.

Fernando de Noronha 1a impressão pela terceira vez

Em 2010 estivemos novamente em Fernando de Noronha (leia o post neste blog), mas foi como se fosse a primeira vez. Afinal, como uma família completa foi, sim, nossa primeira vez. Éramos 2 adultos, uma criança de 3 anos e um bebê de 4 meses, prontos para encarar qualquer aventura, em maio de 2010.

O mais engraçado foi me espantar pela terceira vez com os preços das coisas. Tudo la é muito caro, brincamos que "1 noronhês custa 4 reais". Mais
caro do que libra esterlina. Para dar alguns exemplos concretos, um baldinho de criança custa R$ 40,00 um creme de barbear R$ 30,00 e uma água de garrafa R$ 3,50. Em São Paulo os mesmos itens custariam R$ 5,00; R$ 10,00 e R$ 1,50 respectivamente. Imagine o preço das refeições! A diferença entre um almoço bem ruim e um almoço quase estrelado é pequena.


Tivemos muita sorte de chegar em plena baixa estação (maio), e ainda pegarmos o Brasil A Gosto, um festival em que você compra um prato especial nos restaurantes participantes e leva outro de graça. Fomos em lugares ótimos e experimentamos ótimas criações dos chefs locais: Zé Maria, Xica da Silva (foto abaixo), Teju-açu, Maravilha, até as deliciosas tapiocas do Art & Sabor.



Mas o melhor de Noronha não são as pousadas charmosas, nem a ótima safra de chefs, são as exuberantes paisagens e sua fauna. Estar em Noronha pela terceira vez, mergulhar, explorar, caminhar, admirar tudo pela terceira vez é como ter o privilégio de ver o paraíso mais de uma vez. Não enjoa, não cansa, não vira óbvio. Cada vez é única e reserva novas e boas surpresas. Apesar da constatação do preço absurdo das coisas, aos poucos a vida simples e privilegiada deste lugar fantástico justifica cada real. E te faz querer voltar sempre, para saborear um pouco mais.

Planejamos um outro retorno. Talvez com as crianças um pouco maiores para explorar as trilhas e mergulhar em família. Já começo a sonhar.


Noronha em Família

Meus amigos sempre se divertiram com nosso espírito aventureiro, outros nunca entenderam como isso foi possível, outros - ainda - sempre nos olharam com um "loucos!" estampado na testa. Mas a verdade é que com mínimo de planejamento e organização, e uma dose de aventura, fica tudo muito fácil.


Para incentivar aqueles que deixaram transparecer uma pontinha de inveja das boas, compartilho algumas dicas da nossa última viagem para Fernando de Noronha para encorajá-los a fazer o mesmo.






Preparativos
Antes de viajar testamos o protetor solar na pele da bebê (60, claro) e o repelente próprio para crianças. Também acostumamos a bebê a passear no canguru, um acessório perfeito para a viagem.



Tomamos o cuidado de levar todos os acessórios necessários, desde fraldas de praia até um kit de remédios. O celular do pediatra estava bem acessível, mas Noronha tem hospital, e alguns remédios você encontra por lá (caros). A ilha já conta, também, com 2 supermercados que vendem fraldas, papinhas e tudo o que você precisar, até brinquedos.


Não fechamos nenhum passeio antecipadamente, deixamos para decidir lá, conforme as crianças se adaptassem. Mas levei meu log Book, e consegui mergulhar.


Escolhemos uma pousada com piscina, caso tivéssemos que ficar por lá, e distrair o pequeno. Mas descobri que a Pousada do Marcílio até parquinho tinha. Da próxima vez, quero ficar lá.


A Viagem
O avião é uma parte bem sossegada da viagem. Se você trabalhar bem esta parte, vai saber transformar até o check-in em algo divertido.


A espera pelo embarque foi uma delicia: cheia de aviões partindo e chegando. Uma diversão para os pequenos. Já a viagem requer mais jogo de cintura e acessórios: DVD portátil, comidinhas, lápis e livrinho de colorir, e muita paciência para ir algumas vezes ao banheiro. Felizmente a segunda perna do vôo, de Recife ou Natal para Noronha, tudo é muito rápido.


A chegada em Noronha é quase uma experiência de alfândega, mas pagando as taxas ambientais antecipadamente pela internet torna tudo mais rápido. Geralmente as bagagens também chegam rapidamente, e os traslados já estão munidos de listas de hóspedes, nos aguardando.


O dia a dia
Para aproveitarmos bem a viagem, planejamos o seguinte esquema:
- acordar bem cedo, tomar um café reforçado e sair para explorar uma determinada praia;
- nos deslocamos com táxis (baratíssimos, era só ligar e em 5 minutos chegavam em qualquer lugar, hora pedíamos buggy, hora carro fechado);
- sempre levávamos mochilas com: papinhas prontas, água, leite em pó (a bebê só mamava no peito), protetor solar, repelente, fralda, saquinhos para o lixo, canga e guarda sol (emprestado da pousada);
- programávamos o retorno por volta do meio dia para a pousada, quando pegávamos uma piscina (enquanto a bebe tomava banho);
- almoçávamos em algum lugar proximo (por isso optamos pelo bairro da Floresta);
- dormíamos por 2 horas até o sol baixar;
- por volta das 15 horas retornávamos para alguma outra praia (de táxi) e curtíamos até o por do sol;
- após uma sessão de banho (levamos uma piscina inflável para a bebê), jantávamos e íamos dormir bem cedo.



Foi a melhor coisa que fizemos. As crianças rapidamente entraram na rotina.


Refeições
Nada de suco ou gelo para evitar disfunções gastrointestinais. Ficamos à base de cerveja e as crianças, água mineral.



Para o pequeno pegávamos arroz, feijão e um peixe ou frango nos restaurantes a quilo. Para nós, restaurantes e pratos mais elaborados (a culinária de lá é ótima). A bebê só mamava no peito.
As noites

Como era de se esperar, os dias estavam bem quentes, cerca de 30 graus à sombra, mas felizmente no quarto tínhamos como aliado o ar condicionado (mesmo as pousadas mais simples, como a nossa, têm ar condicionado). Por causa da bebê, regulávamos a temperatura entre 22 e 24 graus e conseguíamos ter ótimas noites de sono, sem prejudicar a saúde dela.


Passeios
Visitamos a praia do Porto várias vezes, Caieira, Sueste, Cacimba do Padre, Baía Dos Porcos, Boldró, Bode, Cachorro e Conceição.


Fizemos a trilha da Praia do Leão (muito isolada e fechada) e a de Atalaia (1,5 km e cansativa para o pequeno). Atalaia foi a primeira praia em que a Nina entrou, mais cristalina impossível. Anos antes fizéramos o mesmo com o Arthur. Desta vez ele se encantou com os peixes, moréias, tubarões e caranguejos.
Contratamos um passeio de barco que foi perfeito. A bebê só dormiu e o filhote ficou encantado com as paisagens e os golfinhos. Inesquecível.


Eu consegui escapar para um dos melhores mergulhos da minha vida (e foi a terceira viagem para Noronha, em que mergulhei).






As aberturas de ninhos de tartaruga foram espetáculos à parte, fomos ver duas vezes e o filhote se apaixonou.
A visita ao projeto TAMAR também foi ótima. Assistimos aos filminhos, brincamos com as esculturas e adoramos a lojinha.


Saldo final
As crianças adoraram tudo, e como há pouca criança por lá, eles são mimados por onde passam: todos querem ver, tocar, falar, brincar, pegar. O Arthur também fez um amiguinho: o Pauê (assim mesmo). E - mais uma vez - nós tivemos certeza de que fizemos a escolha certa (leia o post sobre "A não viagem dos sonhos").


E você, se animou a encarar a aventura?

Turquia - Roteiro de Praias

Desde 2009 venho planjando uma viagem para Croácia e Turquia. Resolvemos que estes planos sairiam do papel na viagem de 2011, e lá fui eu sonhar, pegar dicas com os amigos e montar algumas opções de roteiros. Infelizmente não foi desta vez, e tivemos que adiar esta viagem para uma outra vez (leia mais em "A Não Viagem dos Sonhos"). Mas já que ficou tudo tão bonitinho, tão organizadinho, resolvi compartilhar a dica de roteiro que pretendo fazer um dia, e dividir algumas dicas de amigos e links interessantes. 

Informações e Dicas dos Amigos:

- A amiga da Cali que viajou com 2 filhos pequenos fez o seguinte roteiro: Ephesus, Antália (praia), Fethiye, Pamukkale e Bodrum - Bitez (praia);
- Um colega de trabalho da Cali sugeriu a praia KAS (antigo porto de Ephesus) e disse que o Hotel Hera é muito bom. Ele é mergulhador. Falou também que essa praia é de falésia, não tem areia;
- O Tolga sugeriu a cidade de Mügla no Hotel Ortam Datka (http://www.ortamdatca.com/galeri_EN.html ), perto de Bodrum e a 213 km de Izmir; e também a Hayitbükü em Datça perto de Bodrum e cerca de 335 km de Izmir(http://www.google.com/images?hl=en&q=hayitb%C3%BCk%C3%BC&um=1&ie=UTF-8&source=og&sa=N&tab=wi&biw=1345&bih=583  e http://datcaphotos.blogspot.com/2009/06/hayitbuku.html )
O Zé Ruy (ex-Diretor de Redação da revista Viagem e Turismo) recomendou o roteiro: Istambul – Çanakkale – Assos (mas também havia comentado de Bodrum, como o lugar dos resorts e praias).

Não foi fácil juntar tudo e decidir o melhor roteiro. São mais de 2 mil anos de história e paisagens tão fantásticas que já foram cenários de vários filmes. Sempre sonhei em conhecer a Capadócia e a Anatólia, mas meu marido queria um roteiro de praias e lá fui eu criar um roteiro que não existe para ser comprado via agências de viagens. O jeito foi pegar muita dica, passar dias na internet pesquisando blogs, sites de viagens, Google Maps e Google Images. O resultado você confere neste primeiro roteiro, só com praias. As mais lindas da Turquia, segundo a minha pesquisa.


OPÇÃO DE ROTEIRO 1 – SÓ PRAIAS
30/06 – vôo para a Europa (São Paulo - Istambul - Izmir)
01/07 – Chegada em Izmir, Turquia – descanso no hotel em Izmir
02/07 – Praia e passeios em Izmir.
03/07 – Alugar um carro com GPS em português e ir para a Península de Çesme, cerca de 87 km distante de Izmir, onde ficamos 2 dias
04/07 – dia de praia na Península da Çesme
05/07 – saída cedo para Bodrum (321 km de Çesme), onde passamos o dia na cidade e dormimos
06/07 – saída cedo de Bodrum em direção a Oludeniz, em Fethiye (240 km) – onde ficamos 2 dias
07/07 – dia de praia em Oludeniz, em Fethiye
08/07 – retorno via Mügla (131 km de Oludeniz), parando no hotel indicado pelo Tolga nas dicas acima
09/07 – viagem de Mügla para Izmir (218 km)
Fim da Viagem


Abaixo estão algumas informações que baixei na internet (não são textos meus, so editei) sobre as cidades do roteiro 1. Nos links você encontra fotos fantásticas, ou simplesmente digitando o nome dos lugares no Google Images. Vale o exercício.

IZMIR:
"Izmir é uma cidade portuária, 3ª da Turquia em dimensão, c/ 3 milhões de pessoas, virada para o Mar Egeu e a Grécia. Destaca-se pelas praias e agradáveis temperaturas no Verão. Historicamente, fez parte da Confederação Jónica e lutou com civilizações vizinhas. Pelas suas terras passaram Alexandre Magno, os Romanos e foi conhecida por ser nomeada pelo Livro do Apocalipse. Gregos, Romanos, Bizantinos, Otomanos e Turcos, por esta ordem, dominaram as suas terras e foram sucessivamente expulsos delas. Conhecida como Esmirna, é muito ocidentalizada, Pérola do Mar Egeu, sendo que a seda, o algodão, os tecidos e os tapetes são a sua principal fonte de receitas."


A oeste da antiga Esmirna se encontra Península de Çesme, um lugar com uma atmosfera tranqüila e praias lindas.

Links e fontes: http://pt.wikipedia.org/wiki/Esmirna
http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/turquia/izmir.php


BODRUM:
"Bodrum é um dos mais atraentes destinos do Mar Egeu, com porto, docas, Estação Marítima e as viagens às ilhas gregas. É um pequeno povoado turístico com a prática de mergulho."


"Embora tenha sido o local de nascimento do escritor e historiador Heródoto (484 - 420 a.C.), e, já no século I, o também historiador Dionísio de Halicarnasso, a maior glória da cidade foi durante o domínio do sátrapa Mausolo, que reinou em nome dos persas desde 377 a 353 a.C.. Ao morrer em 353 a.C., a sua mulher Artemísia II de Caria, contratou os arquitectos gregos (Sátiros e Píteos) e os melhores escultores da época para construir um túmulo para o seu defunto marido. Foi este túmulo uma das Sete Maravilhas do Mundo, sendo a origem da palavra "mausoléu". Mausoléu de Bodrum."


"É um lugar turístico que não conta com praias de grande qualidade mas que compensa esta carência com abundantes locais para o ócio e a diversão. Monumentos como o Castelo de São Pedro do século XV, sede do museu e um teatro ao ar livre, com formosas torres e preciosos pátios onde passeiam pavão real entre estátuas e fontes e o Mausoléu de 376 a.C."


Fontes e Links:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Bodrum
http://cafenomundo.com.br/2010/08/04/viagem-com-sabores-turquia/

Uma das grandes atrações aqui é fazer passeios ou mini cruzeiros nas Guletas, pitorescas embarcações de madeira típicas da Turquia que oferecem uma experiência inesquecível.



FETHIYE:
Considerada uma das mais belas praias da Turquia, está localizada a cerca de 240 km de Bodrum rodeada por uma cadeia de montanhas. Vale à pena visitar sobretudo a praia de Oludeniz, em Fethiye, perto de Bodrum.

Coloque no Google Images e você entenderá o que eu digo. Elegi este como sendo o ponto alto deste roteiro. Na minha opinião a melhor praia (sem ter visitado, claro).

Fontes e links:
http://www.oludeniz.com/&rurl=translate.google.com.br&usg=ALkJrhiPiknQnaxKrQzjXN6-1VBnBiuUeA 


No post a seguir conto o roteiro completo que o Zé Ruy Gandra nos sugeriu. É histórico, é imperdível.

London, London

"And people hurry on so peacefully
A group approach the policeman, he seems so pleased to please them

It's good to live at least, and I agree
He seemed so pleased at least and it's so good to live in peace
And Sunday, Monday, years and I agree"
(London, London de Caetano Veloso - mas eu prefiro a versão do RPM ;-D)





Nem preciso comentar a minha relação de amor incondicional por Londres. A paixão começou no planejamento da viagem de 1997, para estudar inglês. E foi amor à primeira vista. Incondicional. Já voltei para lá outras 2 vezes. Sempre que puder, voltarei novamente. E se um dia tiver a chance, me mudo para lá com os pequenos, só para viver esta deliciosa rotina.

Sempre me pedem dicas de lá, então organizei um breve roteiro de 5 dias, com atrações que considero como sendo imperdíveis. Mas minha recomendação é uma estadia de pelo menos 10 dias. Se for até lá, vai entender o que eu digo.

Como se tornar “londrino” durante a estada:
- Comprar um ticket de metrô válido para as zonas 1 e 2 por 1 semana e circular pela cidade usando o mapinha que vem anexo. Se quiser arriscar pegar um ônibus não tem problema. O ticket também vale e vai achar facílimo compreender a dinâmica dos pontos de ônibus. Eles funcionam, são pontuais e ainda pode dar a sorte de pegar o famoso ônibus de 2 andares.
- Sobrando uma moeda no bolso? Prove um dos Cadburys das vending machines (máquinas de venda de produtos com moedas) espalhadas pelas estações de metrô.
- As lojinhas de conveniência dos indianos também são ótimas para comprar chocolates.
- Ler um tablóide ou um livro no metrô e se sentir como um londrino típico pela manhã.
- Ir à Harrods e (já que tudo é tãaaaaaaaaaaaaao caro por lá), se esbaldar com os donuts fresquinhos e quentíssimos saindo de uma imensa esteira direto do forno (compre o kit com 6 -  acredite, você vai comer tudo!).
- Voltar de night bus da balada (pegar os ônibus na Trafalgar Square que tem milhares de opções. Mas atenção: antes de sair de casa olhe no ponto de ônibus mais próximo qual é o night bus que passa por lá. Todos têm a informação.


Museus imperdíveis (na minha ordem de preferência, acho que todos eles – exceto o Madame Tusseauds – ainda são gratuitos):
- Natural History Museum (entre pela porta oeste do Earth Pavillion, não pela frente, pois é uma entrada linda (digna de muitas fotos), mas não deixe de visitar a ala dos dinossauros, é imperdível!),

- British Museum (vá primeiro à ala egípcia, mas não fique muito tempo olhando múmias, senão você não consegue visitar mais nada neste dia e deixa de conhecer um tantão de obras primas da humanidade como a foto acima),
- Madamme Tussoud's Wax Museum (Museu de Cera, mas compre o pacote que inclui também o Planetário, pois é demais! E lee a máquina fotográfica digital para gastar o SD Card todo com fotos engraçadas que ninguém vai querer ver, só você.).


Outros passeios imperdíveis para quem tem pouco tempo:
- City Tour - dá para fazer naqueles ônibus de 2 andares sem teto: Big Ben, St. Paul's Catedral, Buckingham Palace, London Bridge, Picadilly Circus, Green Park, Camdem Town (o mercado de pulgas mais delicioso do planeta);
- Balada à noite: estação Convent Garden do metrô. Ao sair desça em direção à Trafalgar Square. No meio da descida tem um lugar cheio de baladinhas. Pergunte pelo “Roadhouse”. Tem musiquinhas legais de dançar e sempre uma ótima banda de rock. Vale checar no site deles antes de ir (http://www.roadhouse.co.uk/ ). O melhor de tudo começa cedo, às 19 horas.
- Se possível, tente comprar ingressos para assistir ao musical “We Will rock you” na Oxford Street. Demais!
- comer cookies quentinhos e cravejados de deliciosos chocolates em lojinhas nas ruas!

Outros passeios que vale ir se der tempo:
- Science Museum (fica ao lado do Natural History, mas requer um dia inteiro para ele. A parte das naves espaciais e astronautas é fantástica. Ao final, a lojinha de souvenires é uma atração à parte. Dá vontade de comprar tudo e voltar a ser criança.),
- National Gallery (uma das mais fantásticas galerias de artes. Mas entre esta e o British Museum, fico com o segundo.),
- London Tower (compre ingressos para conhecer este castelinho em frente à Londo Bridge e não deixe de visitar as câmaras de tortura e as jóias da coroa);
- Em um domingo livre e descomprometido, faça uma caminhada ao longo das margens do rio Tamisa e veja vários artistas de ruas (alugar uma bicicleta também é uma ótima!),
- London Aquarium (sei que não é uma atração óbvia de Londres, mas é demais este aquário! Um dos mais divertidos que já fui. Dá para passar a mão em raias),

- Tomar chá das 5 no hotel Ritz (caro mas chiquérrrimo! Mulheres só entram de saia ou calça social e sapato),

Onde comer:
- entre num PUB qualquer e peça o Fish and Chips (peixe e batatas fritas) no almoço (no jantar não sei se servem). As cervejas que acompanham costumam ser deliciosas;
- outro restaurante bem gostoso que fomos com o nosso primo Alan é o Nando’s (http://www.nandos.co.uk/index.cfm ) – tem opções bem legais de frango apimentadinho, é originalmente português, mas é uma delícia e vale a pena experimentar;
- lanches prontos nas lojinhas de rua para ganhar tempo nos passeios;
- comida chinesa no Soho (fomos com as nossas colegas de curso coreanas e comemos bem e pagamos barato. É um passeio legal para ir à noite e curtir as vitrines dos restaurantes também)
- tem um Pizza Hut na Piccadilly Circus que em 2005 servia Buffet de saladas e pizzas. Era o melhor custo benefício de refeição (nada de se empanturrar de McDonald's e Burger King como a maioria dos brasileiros faz)


Na minha opinião modesta não vale a pena gastar muita grana com comida por lá, é tudo caro e ruim. Ou não dei muita sorte. 

Tem muito mais coisa para se fazer, ver, curtir e comprar em Londres, mas estes foi um roteiro básico que montei para minha queria irmã ir passar a Páscoa por lá este ano. Ela falou que vai trazer novas dicas. Assim que me mandar, faço um novo post sobre Londres.

Lá não chove nem faz neblina tanto quanto dizem. Eu sempre dei sorte e peguei tempo bom, mesmo no inverno.

Quero ver você não se apaixonar por Londres.


Souvenires Alemães

Tem coisa mais divertida numa viagem do que inventar os seus próprios souvenires? Nada de copo decorado, camiseta "I Love" ou chaveiro com brasão pra turistas. O legal mesmo é encontrar alguma coisa que te faça relembrar a viagem. Um objeto, um sabor, uma sensação, um cheiro. Algo único e especial que te leve de volta por alguns instantes.

Eu sempre quero trazer de volta muitas fotos (nada de cartões postais) e um pedacinho de um momento tão gostoso como uma viagem. O mais legal é usar no dia a dia e por um instante se recordar de uma cena, uma loja, um instante.



Tenho ido com freqüência para a Alemanha, e nestas viagens viramos fãs (eu e o Caio) de algumas coisas. Aqui competitivo as dicas de compras e sugestão de presentes e souvenires inusitados:
- Protetores solar - são ótimos, baratos e em embalagens enormes. Tem um com cheirinho de ameixa que é incrível!

- Penaten - uma pomada antiquíssima e poderosíssima contra assaduras. Ótima pra quem tem bebês.
- Ohropax - meu marido é fã e cliente número 1. Traz caixas e caixas destes poderosos proferires auriculares anti barulho. São perfeitos para São Paulo.
- Temperos do Goulash - fazem toda a diferença no preparo da receita desta comida austro-húngara. Os alemães têm ótimos temperos pra trazer de viagem. Ótimo presente pra tias, avos e amigos gourmets.
- Essência de amêndoa amarga - ótima para bolos.
- Rolo de marzipan pra bolo - vc faz um bolo de nozes e cobre com este Marzipan em formato de pizza. Como ninguém pensou nisto antes?!!!
- Niederegger Marzipan Cappuccino - um pozinho delicioso em que é dó acrescentar água quente. Perfeito para o café da manhã e as noites de frio.
- Nutella Crunch Cream - imagine uma Nutella com Ovomaltine. Incrível e existe. Não é alemā, é belga, mas vende por lá.
- Tofife - meias-bolas de caramelo recheadas com uma avelã e chocolate nougat. É de devorar!
- Lindor vermelho - sem comentários. Lá é muito barato.
- Mentinha de Bremen - quadradinhos de fondant de menta mergulhados em chocolate amargo.
- After eight - idem, dó que da Nestle. E bem mais barato.
- Marzipan - dispensa apresentações.
- Playmobil e LEGO - super baratos, dá pra espalhar na mala e as crianças adoram. Tem uns de 1,99 euro que são colecionáveis e foférrimos.
- Saquinho de fazer gelo - incrível patente alemā. Vc coloca no filtro e o saco enche de água sem molhadeira.
- The Body Shop - alem de renovar minhas make-ups, trago algumas de presente. Não ocupam espaço na mala e todos adoram!
- Kirch bebida - lá são baratíssimas e fazem toda diferença em um fondue de queijo.
- Muji - adoro os acessórios de viagem de lá. A loja é japonesa, mas tem uma filial em Dusseldorf. Se puder, um dia trago esta loja para o Brasil.
- Tesouras e acessórios de cozinha - também são baratos e de altíssima qualidade. Sempre trago uns na mala pra equipar minha cozinha.


Este ano prometo que vou buscar novidades!

Seus Antonios e donas Neuzas

Meu amigo Dinho zapeou o blog e fez uma (justa) reclamação: "cade a minha pousada?". Ele tem razão. Em 2003 ainda não tínhamos um amigo chamado Dinho, mas tínhamos milhas para gastar. E não foi difícil optar por Natal, RN, a terra do sol. Eu já tinha estado lá anteriormente, foi uma passagem rápida durante uma estada em Fernando de Noronha. Nada melhor do que uma nova e mais longa estadia para explorar a cidade.

Por indicação de amigos resolvemos aproveitar alguns dias em Pipa, uma praia que estava ficando conhecida entre os descolados e ficava a apenas 1 hora de Natal. A recomendação foi que nos hospedássemos na Pousada Xamã. Lá fomos nós. Pegamos uma van na rodoviária de Natal e seguimos viagem, passando por vilarejos e lindas falésias.

Ao chegarmos no local, fomos calorosamente recebidos pelo Seu Antonio e a Dona Neuza (pais do Dinho), e um acolhedor café com bolo enquanto esperávamos pelo nosso quarto, trocando 'um dedo de prosa'.

A pousada - em torno da piscina - era cercada de um lindo e florido jardim, que atraía beijas-flores e macaquinhos. Além de um simpático labrador. E todos os dias Seu Antonio e Dona Neuza se esmeravam em cuidar da pousada, das plantas, das refeições, dos animais, dos detalhes e dos hóspedes. Dias depois conhecemos o Dinho (pessoalmente, porque antes só havíamos falado por telefone), 'empreendedor e CEO' da pousada.

Contei esta longa história pra falar sobre todos os Seus Antonios e Donas Neuzas que transformam meras estadias em momentos muito especiais. Inesquecíveis. São pessoas desconhecidas que se tornam queridas pela maneira como nos acolhem, e que transformam pousadas em hotéis 5 estrelas pela exclusividade com que tratam seus hóspedes.

O Brasil tem este dom. Ao mesmo tempo em que muitas vezes não há uma sistematização da operação (por mais esforços que entidades como o SEBRAE façam), abre-se um (bem vindo) espaço para a simpatia e a criatividade do brasileiro na arte de receber. Isso transforma a qualificação da operação. Faz com que a experiência seja memorável, fidelize, e que se multiplique aos 4 ventos levando novas pessoas a estes destinos.

Lembro de outra pousada simpática, Pousada do Pôr do Sol em Prado, Sul da Bahia, onde fomos recebidos pela família que morava lá (e alguns funcionários). Nos sentimos hospedados na casa de conhecidos. E entramos na rotina como se fizéssemos parte da família.

Enquanto houverem pessoas como Seu Antonio e a Dona Neuza, a hospedagem em pousadas continuará sendo uma excelente opção para quem gosta de viajar, fazer novas amizades e ainda assim se sentir em casa. O difícil é a hora de partir.

Ah, e o Dinho? Ele nos levou passear pelas redondezas de Pipa, como um parente distante que nos guia pela sua cidade, e depois nos acolheu em sua casa em Natal por alguns dias. Se tornou um grande amigo.

Recentemente meus tios foram pra lá e se esmeraram na Pousada Xamã, que está ainda mais completa e linda do que tínhamos em nossa memória. Planejamos voltar com as crianças.

A não viagem dos sonhos

Sempre defendi a ideia de que uma Viagem começa com um sonho. É a idealização, a fantasia, o desejo que nos movem alguns quilômetros distantes de nosso porto seguro. Sonhos infantis, exploradores, algumas vezes, sem sentido.

Sem explicação, já fui a lugares por causa de um pôster, de um filme ou de uma sugestão de alguém. Com explicação, também. O importante é ter sempre um lugar incrível onde explorar, pisar, descansar, tirar os sapatos.

Quando embarco neste sonho, saio por ai caçando dicas, ideias, sugestões, guias, mapas, sites, aplicativos, livros, filmes, estatísticas, história, notícias, tudo que possa alimentar este sonho e me preparar pra explorar ao máximo tudo o que for possível. E ate impossível. (Admito que gosto sempre de deixar atrações inexploradas, caminhos não percorridos, portas abertas para voltar. Detesto partidas.)

Alimentando meus sonhos, vou embarcando na viagem de um jeito tão intenso que quando me dou conta, já estou lá.

Sempre foi assim, até que um dia a viagem "furou". Planejávamos Uma viagem com as crianças para Aruba e Bonaire, paraísos caribenhos e desejados points de windysurf e mergulho, alem de águas calmas e areia branca para as crianças. E era a baixa estação. Melhor, impossível.
Mas a companhia aérea que havia prometido levar as pessoas até o tão sonhado destino com poucas milhas a mais do que um vôo local, não conseguiu cumprir, pelo menos não com "somente" 3 meses de antecedência, nem mantendo o "valor" em milhas na ida e na volta. Até tentamos fazer uma combinação, mas não foi possível. Eu (nós) tive que aprender a lidar com a frustração (e o guia enorme e caro que tinha comprado e agora zombava de mim na estante - tinha que ser laranja?!).

A solução? Trocar a ilha do Caribe por uma velha conhecida nossa e repetir a dose de 3 anos antes, a fantástica Fernando de Noronha. A bebê não imaginava o que estávamos planejando. Para o meu filho pequeno, nada mudou, ele ia a uma ilha, de avião, ver golfinhos, tal e qual. Para meu marido, perfeito. Ele queria mesmo voltar lá. Já eu... Amo Fernando de Noronha, mas meu coração estava em outros mares.

Não que o novo destino não fosse perfeito, mas como é difícil trocar este sonho e colocar um destino na fila de espera das próximas viagens (sim, quero viajar o mundo e tenho uma gigantesca lista de espera de destinos). Enfim, o tempo e o mergulho no novo destino não me deixaram embarcar nesta depressão-pós-cancelamento de viagem (ou 'bad trip') e a viagem não só foi inesquecível como deixou a certeza de que sonhar e sonhar e sonhar é algo necessário para que a viagem seja perfeita, mesmo com os imprevistos que são inerentes. Mas os imprevistos dão um tom especial às viagens, um sabor único. Mas isso é assunto para um novo post.

E quanto a Aruba e Bonaire? Ambos estão na lista, e na estante, esperando a sua vez de acontecer.

Nosso próximo destino já tem uma não viagem: o litoral do Mar Egeu da Turquia. Um roteiro super exclusivo que criei para este ano, mas motivos de força maior nos fizeram adiar a Turquia, que agora (pasmem) também divide espaço com o Caribe.